Trabalhos
O movimento modernista passou por três fases distintas:
1º fase (1922-1928)
Nesta primeira fase, os autores procuraram destruir e menosprezar a literatura anterior, dando ênfase a um nacionalismo exagerado, ao primitivismo e repudiando todo o nosso passado histórico.
2ª fase (1928-1945)
Período de construção, com idéias literárias inovadoras e coerentes. Abrem esta fase construtiva Mário de Andrade, com a obra Macunaíma, e José Américo de Almeida, com A Bagaceira.
3ª fase
Nesta fase os autores fogem aos excessos e primam pela ordem sobre os caos que foi a geração.
A divulgação, no Brasil, das teorias vanguardistas européias é feita, em 1922, pela Semana de Arte Moderna. Com a chamada Geração de 22, instalam-se, na literatura brasileira, a escrita automática, influenciada pelos surrealistas franceses, o verso livre, o lirismo paródico, a prosa experimental e uma exploração criativa do folclore, da tradição oral e da linguagem coloquial. Em seu conjunto, essa é uma fase contraditória, de ruptura com o passado literário, mas, ao mesmo tempo, de tentativa de resgate de tradições tipicamente brasileiras.
O ataque de Monteiro Lobato, em 1917, à exposição de Anita Malfatti é respondido com a Semana. Em torno dela, surgem Mário de Andrade (Paulicéia desvairada, Macunaíma), Oswald de Andrade (Memórias sentimentais de João Miramar), Manuel Bandeira (Ritmo dissoluto), Cassiano Ricardo (Martim-Cererê) e movimentos como o da Revista de Antropofagia e o do Pau-Brasil, ambos liderados por Oswald, ou o da revista Verde, de Cataguazes, sempre com tendências nacionalistas.
A esse núcleo juntam-se Carlos Drummond de Andrade (Alguma poesia), Augusto Meyer (Giraluy), Mário Quintana (A rua do catavento), Jorge de Lima (Poemas negros) e o romancista José Lins do Rego (Menino de engenho).
Em reação ao liberalismo desse grupo, o Verde-amarelismo e o movimento Anta, de 1926, ambos comandados por