Trabalhos técnicos
mário ferreira alves mjf@isep.ipp.pt | v3 fev.2007
PREFÁCIO Nas últimas décadas, o ser humano tem vindo a depender cada vez mais de sistemas eléctricos, electrónicos e computacionais. Na primeira metade do século XX a electricidade era apenas utilizada como fonte de energia “facilmente transportável” para obter outras formas de energia úteis (e.g. iluminação, força motriz, aquecimento) nos locais necessários. Entretanto, o aparecimento dos dispositivos semicondutores e programáveis a partir de meados do século XX marcou um importante ponto de viragem a diversos níveis, pois começou a ser possível utilizar sistemas eléctricos e electrónicos para acções de controlo. Mais recentemente, a enorme evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) fazem que algumas visões no passado passem a ser paradigmas na actualidade, nomeadamente o da ubiquidade dos sistemas computacionais, onde se preconiza a incorporação de dispositivos “inteligentes” (com capacidade sensorial, de armazenamento, de processamento e de comunicação) em toda e qualquer entidade passível de ser monitorizada/controlada. Actualmente, muito dificilmente nos damos conta da quantidade e complexidade das TIC que incorporam os sistemas que nos rodeiam, mesmo no dia-a-dia desde os electrodomésticos ao automóvel, passando pelos telefones móveis e sistemas de domótica. Neste contexto, o papel do Engenheiro assume particular relevância a nível da concepção destes sistemas, mas também a nível da sua instalação, teste, validação, manutenção e actualização/evolução. É neste contexto que as ferramentas de teste/diagnóstico de sistemas eléctricos e electrónicos ganham particular importância, salientando-se os multímetros e os osciloscópios como os mais versáteis, podendo ser utilizados num sem número de aplicações. Saliente-se que embora estes equipamentos sirvam para medir grandezas eléctricas, poderemos utilizá-los para analisar