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O Antigo Egipto era geográfica e culturalmente uma civilização fluvial. Toda sua organização social e cultural fundamentava-se na agricultura de regadio, organizada às margens do Rio Nilo, justificando a afirmativa do historiador grego Heródoto de que o Egipto é uma dádiva do Nilo.
Foram as tendências de centralização e descentralização do poder. A adoração a um só deus, Aton, teve também conotações políticas, porque o faraó Amenófis IV visava se libertar da tutela dos sacerdotes de Ámon, que haviam adquirido excessivos poderes políticos e económicos.
O Estado controlava toda a vida económica do Egipto, organizando a agricultura de regadio. A propriedade privada jamais teve a mesma importância que nas civilizações mesopotâmicas.
O comércio era feito nos templos e palácios e totalmente controlado pelo Estado. A base da economia egípcia era a agricultura executada pelas comunidades camponesas, maioria esmagadora da população.
Pagavam impostos ao Estado, em forma de produtos, e também eram obrigadas a prestar trabalhos nas grandes obras públicas. Comparando a agricultura egípcia com a mesopotâmica, podemos dizer que na primeira a tecnologia e ramais atrasada do que na segunda e o tempo de trabalho agrícola era mais curto, já que dependiam das cheias do Rio Nilo, que duravam apenas a metade do ano.
O resto do tempo as comunidades camponesas egípcias dedicavam à construção de obras públicas e ao artesanato. Na religião egípcia todas as coisas existentes eram criações divinas e conviviam em perfeita harmonia. Os egípcios eram extremamente religiosos e acreditavam na ressurreição da alma e na v ida após a morte.
O poder era centralizado na figura do faraó, que era considerado uma divindade.
O Estado controlava toda a actividade económica e dirigia as grandes obras de irrigação. Os grupos que faziam parte da elite do poder eram os monarcas, os sacerdotes, os chefes militares e a alta burocracia estatal.