Trabalhos Feitos ALSHEIMER

Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer foi caracterizada em 1907 pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer, ela é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, onde ocorre perda da memória e diversos distúrbios cognitivos. A incidência de DA ao redor de 60 anos de idade, ocorre de forma esporádica, já em indivíduos ao redor de 40 anos, mostra recorrência familiar (Smith, 1999).
No cérebro de indivíduos com DA há atrofia cortical difusa, a presença de grande número de placas senis e novelos neurofibilares, degenerações grânulo-vacuolares, perda neuronal e acúmulo da proteína b-amilóide nas placas senis e da microtubulina tau nos novelos neurofibrilares. Transtornos da transmissão da acetilcolina e acetiltransferases ocorrem frequentemente nos indivíduos afetados (Smith, 1999).
Causa no individuo declínio de algumas funções intelectuais, sendo de forma progressiva e irreversível, na memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas (DE PAULA e col., 2011).
Em Hipóteses o fator genético é considerado importante na etiopatogenia da DA. Também foram apontados agentes etiológicos, a toxicidade a agentes infecciosos, ao alumínio, a radicais livres de oxigênio, a aminoácidos neurotóxicos e a ocorrência de danos em microtúbulos e proteínas associadas. Estes agentes podem atuar causando dano direto no material genético e levando a uma mutação somática nos tecidos (Smith, 1999).
Pelos dados de pesquisas em outros países e dados do IBGE, podemos estimar que a prevalência fosse de 1,2 milhão de pessoas sofram com a doença, com a incidência de 100 mil novos casos por ano (IBGE, 2000).
O tratamento da DA se dá a alterações de comportamento, como agitação e agressividade, do humor como depressão e com os sintomas específicos, onde é feito com drogas que podem corrigir o desequilíbrio