Trabalhos escolares sobre catedral
O início do século XX marca um momento na história do Brasil em que as cidades vão ser pensadas como espaço de intervenção de técnicos. As cidades, assim, necessitariam de uma reordenação de seus espaços e nas formas de vivência destes. Esse olhar que incide sobre a cidade, cria outras formas de elaboração discursiva sobre o que significa viver em meio à desordem, à insalubridade, à miséria, ao caos, à falta de higiene física e moral que caracterizavam a vida citadina. Ir para a cidade implicava uma nova ordenação espacial, política, social, religiosa; era um reelaborar do imaginário daquele que migrava; era um processo de desterritorialização. Consistia, sobretudo, em adaptar-se a um novo conjunto de códigos e de imagens que antes não se conhecia. O caráter efêmero e cosmopolita das cidades grandes impressiona aqueles que saem do campo e que estão acostumados a lidar com códigos e hierarquias sociais pretensamente rígidas (Ceballos, 2005).
O desenvolvimento urbano ordenado tem constituído importante desafio a técnicos em planejamento, administradores públicos e políticos, com objetivo de ampliar a conscientização e demanda da sociedade contra a degradação do meio ambiente, em prol de melhor qualidade de vida nas cidades. No entanto, pressões exercidas por organizações não-governamentais (ONG`s) e outras entidades preocupadas com a proteção ambiental têm sido divulgadas com freqüência pela mídia, em todo o mundo.
Uma grande parcela significativa das populações urbanas de médias e grandes cidades em países em desenvolvimento (emergencial), ou seja, periféricos ou semiperiféricos, dentre os quais o Brasil não é exceção, pelo fato de ser afetada por crescente política de desemprego e redução de renda “per capita”, além de outros diversos fatores ligados aos aspectos sócio-culturais e econômicos tem feito o uso de espaços urbanos de forma ilegal e/ou ocupado irregularmente terrenos, inclusive ocorrendo o fato de fixação em áreas de proteção ambiental