Trabalhos de escola
Conceitos e pré-conceitos: Parte 1
Falar sobre música e expor opiniões sobre aquilo que agrada ou não é uma tarefa extremamente difícil. E ponho-me a escrever este texto, não na intenção e tão pouco na pretensão de dizer aquilo que é bom ou ruim. Visto que cada um tem o seu gosto e ninguém deve julgar.
Porém, é inegável que o momento e o cenário musical causam imenso desgaste e desgosto àqueles que realmente amam música. E quando falo de amantes da música, falo daqueles que amam a música em sua essência artística, e não daqueles que se embalam em hits de verão.
Convivo em meio ao Rock'N'Roll, que é o que mais me agrada. Tenho minha banda e os meus amigos, que em sua maioria compartilham do mesmo gosto também tem suas bandas. Mas, sou um grande fã da música brasileira, gosto muito da MPB e não pretendo ser tendencioso em minha análise. Apenas pretendo defender aquilo que acredito e questionar aquilo que não se justifica.
É irrelevante e um tanto clichê falar que a música é boa ou ruim. Que conceitos ou critérios podem apontar o que é ou não bom para você? Quem pode dizer o que você deve ou não ouvir? Ninguém!
Dizer o que é a música, até hoje é difícil, ou ainda mais difícil. Visto o quadro da música contemporânea. E há quem questione até mesmo a natureza artística da música. Mas quanto a isso, eu não tenho a mínima dúvida, pois a música é sim uma arte. E me arriscaria até a dizer que é uma das, se não a mais, sublime das artes.
Tanto, que é a arte mais acessível ao público, e ao mesmo tempo a mais compreensível e interativa. Que dá uma grande liberdade ao artista de se expressar e ao público de interpretar. Ou seja, pode-se dizer que a música é uma arte democrática. Tão democrática, que nos dá esta oportunidade de analisar e discutir saudavelmente.
http://vocenaoacredita.blogspot.com.br/2011/11/eu-gosto-de-musica-ruim.html
http://www.revistadacultura.com.br:8090/revista/rc32/index2.asp?page=capa