trabalhos academicos
Todos os dias somos expostos a milhares de estímulos visuais que se comunicam conosco em níveis muito profundos, mesmo que não prestemos atenção conscientemente a eles.
Esse conhecimento transforma a percepção do mundo que nos cerca. A vida de um analfabeto se modifica quando ele aprende a ler e a escrever. Sem exagerar no paralelismo, a possibilidade que se descortina para quem aprende a linguagem visual é ver e compreender o mundo com outros olhos.
Os meios de comunicação nos transmitem mensagens tanto por meio de palavras como pela linguagem visual. Formas, cores, texturas, são parte essencial da mensagem que eles transmitem. Como não aprendemos os fundamentos da linguagem visual na escola - somos, por assim dizer, “analfabetos visuais”, usamos o gosto pessoal para criar esses produtos. Mas, assim como na linguagem escrita, fala e escreve melhor quem conhece a língua. Mesmo o “gosto”, que parece ser tão pessoal é, também, fruto de um conhecimento técnico da linguagem visual.
Tudo se comunica visualmente conosco. Objetos, animais, plantas, pessoas, paisagens nos transmitem sensações, impressões, enfim, um conjunto de informações que o nosso cérebro é capaz de ler e de entender sem o auxílio de palavras.
Por exemplo, não é necessário que uma pessoa fale para entendermos o seu estado de ânimo. Basta percebermos a sua expressão facial. Na verdade, se fosse necessário perceber e analisar consciente e racionalmente, nos mínimos detalhes, todos os estímulos visuais que chegam ao nosso cérebro para entendermos as mensagens visuais, é muito provável que ficaríamos doidos ou levaríamos horas para executar as ações mais simples.
Quando temos a intenção de conhecer e trabalhar com a linguagem visual, precisamos entender que a visão é não é apenas um processo fotográfico, passivo, e sim, um ato criativo. Ou seja, quando olhamos para algo sempre atribuímos um significado para aquilo que vemos. Interpretamos o que é visto.
O significado dado às