Trabalhop infantil
No estado da Bahia, a quantidade de meninos e meninas que trabalham em atividades agrícolas atinge a taxa de 70%,número consideravelmente elevado em pleno século XXI .Porém,este fato não ocorre somente na região Nordeste, e sim em todas as outras,demonstrando não ser um fato isolado. O que leva as crianças a trabalharem é a realidade econômica do país, que não fornece condições para que as famílias empobrecidas mantenham seus filhos na escola, obrigando-os a contribuírem com o orçamento doméstico como forma de garantia da sobrevivência de toda a família. Mesmo a legislação brasileira proibindo qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos ,muitas famílias incentivam seus filhos a trabalharem desde cedo. Elas não vêem os esforços das crianças como um trabalho, mas sim como uma ajuda na renda familiar. Para alguns pais, as crianças que trabalham estão salvas de vícios e da marginalidade. Devido ao cansaço e a falta de tempo para estudar, muitas crianças abandonam a escola inúmeras vezes e amargam sucessivas reprovações. Isso causa uma defasagem da criança em relação à série cursada e até mesmo o abandono dos estudos. Elas se tornam adultos com baixo grau de escolaridade, o que reduz as chances de ter um bom emprego. Além da conseqüência de sofrer danos físicos, a criança que trabalha tem um desenvolvimento acelerado em termos de maturidade e responsabilidade, ”perdendo” a infância. Para a criança é importante o brincar, o sociabilizar e o estudar. Acabar com o trabalho infantil é realmente um desafio, mas que pode e deve ser vencido. Necessita-se de mais e melhores ações integradas por parte do governo(como o Bolsa Escola) e a fiscalização deve ocorrer de forma rigorosa,tanto com a exploração visível,quanto aquelas crianças no trabalho domestico,que muitas vezes se tornam “invisíveis” .Para que o resultado seja obtido,é preciso também incluir a sociedade nesse contexto ,denunciando,protestando e se envolvendo com essas