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A literatura industrial nos diz que se houver uma firma que detenha ao menos 40% do mercado, não possuindo um rival próximo, então será chamada de firma dominante. Caso as quatro maiores firmas do mercado possuírem mais de 60% de parcela no mercado (market-share), teremos um caso de oligopólio forte. É considerado oligopólio fraco, quando o market-share das quatro maiores empresas não ultrapassar 40% do mercado.
O setor de supermercado do Rio Grande do Sul parece enquadra-se melhor na situação de oligopólio fraco.
O índice de concentração para as quatro maiores empresas (C4) no mercado do Rio Grande do Sul, considerando a soma das suas participações nesse mercado, ou seja, seu market-share em 2005, de 47,25% foi maior do que o índice de concentração ao nível nacional apurado no trabalho de Aguiar & Conha-Amim (2005), que registraram um índice de concentração do setor supermercadista no ano de 2002, de 39%.
As estruturas de mercado estão condicionadas em: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolística (ou imperfeita) e oligopólio. Segundo o trabalho de Everson Vieira dos Santos, a estrutura em que operam as empresas tende a influenciar a conduta, a postura e o desempenho das empresas, o que, por sua vez, traz reflexos sobre o grau de satisfação dos clientes das redes varejistas. Também são considerados como fatores das estruturas de mercado, a diferenciação do produto, o