TrabalhodeFilosofia
Grupo:
Caio Roma
Gabriel Barreiros
Rodrigo Nakadaira
Vitor Cunha
Este trabalho almeja explicar a relacão do filme “Dogville” de Lars von Trier com as teses de Hegel sobre a dialética do senhor e do escravo e o processo de constituição de si como outro.
O filme conta a história de Grace, uma fugitiva que acaba se acomodando em um pequena cidade chamada Dogville, cujas leis são impostas pelos próprios cidadãos. Assim, as pessoas da cidade só deixaram ela ficar, caso ela os ajudasse em tarefas rotineiras. No começo, os cidadãos alegavam que não precisavam de ajuda, já que realizavam todas as atividades fundamentais aos seus negócios, Grace então sugeriu fazer algo extra que não fosse de extrema necessidade.Porém, rapidamente essas atividades ganharam importância, e os moradores cobravam de maneira mais acintosa o trabalho dela, fazendo com que Grace se tornasse uma escrava dos habitantes de Dogville. As teses de Hegel se apresentam através do processo da dialética do senhor e do escravo e do processo de consciência-de-si. A relação entre senhor e escravo é observada no filme no momento em que Grace passa a realizar “atividades não necessárias” em troca da proteção de Dogville. Os cidadãos só se tornam “senhores” devido a existência de Grace. Eles nunca precisaram que tais ações fossem feitas, mas chega a um ponto que estas viram necessidades e as pessoas viram escravos do seu próprio escravo. Outro ponto relevante é que Grace é mais escrava da própria vida do que realmente do seu senhor, uma vez que todos usam dessa vontade dela de ficar e de seu medo dos gangsters para usufruir do seu trabalho e até abusa-la sexualmente. Assim os cidadãos de Dogville se tornam escravos de sua escrava pois necessitam dela para serem legitimados e vivem do trabalho da mesma.
O processo de consciência-de-si é legitimado pelo reconhecimento de outra consciência-de-si, assim um indivíduo, e/ou comunidade, só chegará a