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O trecho de Dilma: “A prioridade à América do Sul, América Latina e Caribe se traduzirá no empenho em fortalecer o Mercosul, a Unasul e a Comunidade dos Países da América Latina e Caribe (Celac), sem discriminação de ordem ideológica. O Brasil buscará antes de tudo a integração da região (...)”.
O trecho do documento de Aécio: “Reavaliação das prioridades estratégicas à luz das transformações do cenário internacional no século 21. Devem merecer atenção especial a Ásia, em função do seu peso crescente, os EUA e outros países desenvolvidos, pelo acesso à inovação e tecnologia, ao mesmo tempo em que deverá ser ampliada e diversificada a relação com os países em desenvolvimento”.
O antagonismo é claro. Trata-se de uma encruzilhada no caminho brasileiro para o mundo, com nítida bifurcação. E os EUA aparecem como o elemento a dividir os dois rumos.
Dilma deixa clara a continuidade que será dada: “Junto à reconstrução das políticas econômicas e sociais, os governos Lula e Dilma tiveram de realizar uma profunda mudança na presença do Brasil no mundo. O segundo governo Dilma dará continuidade a esse processo, em sintonia com as transformações pelas quais vem passando a cena internacional”. Aécio, no sexto e último item do seu documento, enfatiza a mudança de rumo: “Revalorização do Itamaraty na formulação da nossa política externa, subsidiando as decisões presidenciais. Ao mesmo tempo, serão garantidos o contínuo aprimoramento de seus quadros e a modernização da sua gestão”.
Visões polarizadas de dois mentores
Assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais e mentor