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Compreensíveis e
Proporcionais
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V
alerie Grane, chefe da Research Communications Limited, de Massachusetts, gosta de contar a história de como não se deve estudar o público. Ao executivo responsável pelo departamento de pesquisa de u m a grande rede de televisão a cabo solicitaram que incluísse a seguinte pergunta n u m a reunião de jovens espectadores, o chamado "focus group": "Qual será a próxima grande tendência adotada pelos jovens?".
O executivo achou que podia usar ferramentas do tipo
"survey research", psicográficas e focus groups para ver como as pessoas reagem às coisas. Essas ferramentas poderiam até ser usadas para saber mais como as pessoas vivem suas vidas e como usam os meios de comunicação. Mas não poderiam ser utilizadas, pelo menos não deveriam, para substituir julgamentos profissionais.
Os patrões, contudo, queriam que se fizesse aquela pergunta, e assim o executivo observou, meio taciturno, como o líder áo focus group indagava aos adolescentes reunidos ao redor de uma mesa do outro lado do espelho: "Qual vocês acham que será a próxima tendência?". ,
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Para a alegria do executivo, a resposta veio em cima: "O que você quer dizer com isso, qual será a próxima tendência? Nós d e p e n d e m o s de vocês para saber qual será a próxima tendência".'
Fazer as Noticias Compreensiveis e Proporcionais
Os Elementos do Jornallsrao
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Se o princípio do envolvimento e da relevância ajuda a explicar como os jornalistas podem abordar melhor suas matérias, o princípio que vem em seguida informa qual assuntos cobrir.
O que são as notícias? Dados os limites de espaço, tempo e recursos, o que é importante e o que não é importante? O que deve ser deixado e o que deve ficar fora das matérias? E nesta época da Internet e seus recursos infinitos, q u e m pode responder a tudo isso?
Essas perguntas sustentam o oitavo princípio que os cidadãos exigem da imprensa:
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Os jornalistas devem