Trabalho
INTRODUÇÃO
Que as diferenças existem todos nós sabemos, assim como o fato de que elas ajudam a nos definir dentro de um grupo. Mas fazer da diferença motivo para discriminar (no pior sentido da palavra) ou fazer dela sinônimo de desigualdade, talvez seja um dos maiores erros da humanidade. E não adianta tentar justificar dizendo que até no dicionário as palavras diferente e desigual são sinônimas, porque a questão está no que o uso da palavra carrega: atitudes repletas de preconceito e exclusão são alguns dos exemplos.
Se pensarmos que vivemos em um país que tem um dos maiores níveis de desigualdade social do mundo, “nos conscientizamos de que já evidenciamos uma realidade em que o diferente é enfaticamente considerado desigual”. Portanto, é mais que necessário que repensemos nossas ações e até que ponto está valorizando os diferentes.
Nem sempre esse convívio é tão fácil e livre de pré-conceitos. É importante lembrar que “a discriminação dentro da escola” existe não só em relação ao estudante com necessidades especiais, mas também em relação a negros, pessoas fora da faixa etária para a série cursada, alunos com dificuldade de aprendizagem e homossexuais, entre outros; todos que não são maioria sofrem discriminação, que, em algumas vezes, é clara e, em outras, disfarçada. “Na maioria das vezes, o que conta é simplesmente o fato de serem diferentes da maioria”. Por isso a escola precisa estimular as diferenças e dar significados para oportunizar e produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens, segundo Soares (2003 pág. 161). As diferenças fazem parte de um processo social e cultural e que não são para explicar que homens e mulheres negros e brancos, distinguem entre si, é antes entender que ao longo do processo histórico, as diferenças foram produzidas e usadas socialmente como critérios de classificação, seleção, inclusão e exclusão.
Justificativa
Assim podemos compreender que é fundamental no processo