Trabalho
DE GIRO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
Autores
MÁRCIO ANDRÉ VERAS MACHADO
Universidade Federal de Paraíba
MÁRCIA REIS MACHADO
Universidade Federal de Paraíba
ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO
Universidade Federal de Paraíba
JOSÉ BONIFÁCIO DE ARAÚJO JÚNIOR
Universidade Federal de Paraíba
RESUMO
Esse artigo tem como objetivo analisar como as pequenas e médias empresas têm financiado suas necessidades de capital de giro. A análise foi feita utilizando-se do modelo dinâmico de análise financeira, que possibilitou mensurar as variáveis Necessidade de Capital de Giro,
Saldo de Tesouraria, Capital Circulante Líquido, Capital de Giro Próprio, Exigível a Longo
Prazo e Termômetro da Situação Financeira, no período de 2001 a 2003. Foram coletados os dados de 20 empresas, pertencentes a sete setores da economia. Constatou-se que a maior parte das empresas analisadas não foi capaz de financiar suas necessidades de capital de giro pelo autofinanciamento. As empresas utilizaram, em maior proporção, recursos de terceiros de curto prazo, geralmente de maior custo e de menor prazo. As pequenas e médias empresas analisadas apresentaram uma situação financeira insatisfatória, com valores positivos para
NCG e CCL e negativo para T. O montante do CCL não foi suficiente para financiar a NCG e essas empresas precisaram recorrer a financiamento de fontes onerosas de curto prazo, para assegurar a cobertura da parte da NCG que o CCL não foi capaz de financiar. As empresas analisadas mostraram-se dependentes de empréstimos bancários de curto prazo para financiar suas operações.
1. INTRODUÇÃO
A teoria de finanças encontra-se dividida em três áreas, consideradas os três grandes pilares da moderna administração financeira, quais sejam: decisão de investimento, decisão de financiamento e decisão de dividendos. Em qualquer decisão tomada nessas áreas, o objetivo deverá sempre ser o de maximizar o valor da