Trabalho
Ciência e cultura
Com a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil, diversas mudanças de cunho cultural e tecnológico foram incentivadas. A ciência e as artes até então pouco exploradas passaram a ter espaço, e recursos foram investidos de forma que até grandes nomes da cultura européia da época foram trazidos para o Brasil.
A cidade recebeu os mestres da Missão Artística Francesa em 1816, com o objetivo de promover as artes, a cultura, “bons gostos” e “refinamento”. Idealizaram fachadas neoclássicas e arcos triunfais, e deram ao Rio de Janeiro a face de uma capital européia. A sociedade carioca sofisticou seus hábitos.
D.João autorizou a circulação de jornais e revistas no Brasil, que antes eram proibidas. Com esse novos meios de divulgação da informação, novas idéias cientificas e literárias começaram a surgir .
Dom João incentivou a produção local de conhecimento com a criação de Universidades que eram dotadas de cursos como a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro; criou o Museu Real (que se tornaria, futuramente, o Museu Nacional) e o Jardim de Aclimação (futuro Jardim Botânico); A Escola de Belas Artes, atualmente integrada à UFRJ; a Academia Naval e a Faculdade de Medicina da Bahia, agora da UFBA, as três últimas feitas entre 1810 e 1816. A importação da Biblioteca Real, atual Biblioteca Nacional, alem também da Imprensa Régia.
A criação da Academia Imperial de Belas Artes - Aiba, no Rio de Janeiro, inaugura o ensino artístico no Brasil em moldes semelhantes aos das academias de arte européias. As academias procuram garantir aos artistas formação científica e humanística, além de treinamento no ofício com aulas de desenho de observação e cópia de moldes. São responsáveis, ainda, pela organização de exposições,