ANALOGIAS ENTRE TRABALHO E LAZER O interesse da sociologia em estudar o lazer e o trabalho aconteceu pelo fato de querer melhorar as condições do trabalho e corrigir algumas imperfeições, G. Friedmann defendia a hipótese da função do lazer de distração que podia melhorar o desempenho de um trabalho sem muita importância que podia trazer uma compensação no seu trabalho. Na década de 1960, o lazer era visto como uma forma de futuro para vários autores em relação ao trabalho, um exemplo claro é a pessoa trabalhar fazendo o que gosta, tendo prazer em fazer aquilo, como o jogador de futebol. Nos anos 65 houve uma mudança radical não somente no trabalho e lazer mais também nas mentalidades e nos valores, a primeira prever um lazer separado do trabalho (nomadismo dos fins de semana, das férias etc.) e os que ao contrario vêem o lazer cada vez mais perto do trabalho(pausa-café, mesa de pingue pongue entre as séries industriais etc.) Cada vez mais nas novas gerações nota-se uma desafeição crescente por certas formas de trabalho, muitos jovens recusam aceitar no trabalho um modo de vida diferente do lazer. Não é o trabalho industrial que produz este tempo desocupado, é o emprego deste tempo que é necessário à própria produção do trabalho industrial. Este tempo desocupado não é o tempo livre, é um tempo de desemprego, de subemprego, de desocupação, o que se poderia chamar de um tempo morto na escala da sociedade. Portanto pode-se considerar as atividades esportivas como tempo livre ou desocupado, não somente como lazer, mas também como um investimento cultural útil para a transformação das mentalidades necessárias ao desenvolvimento. Se a civilização industrial aumenta a necessidade de lazer, aumenta também a necessidade de consumir e consequentemente o operário vai ter que trabalhar mais, diminuir o seu tempo livre para poder comprar um carro novo ou uma moto. A necessidade de tempo livre continuou sendo por muito tempo menos forte que a necessidade de