Plano Cruzado idealizado pelo então ministro da Fazenda Dilson Funaro e criado pelo governo José Sarney no final de fevereiro de 1986. Tinha como principal objetivo a redução e controle da inflação, que na época era muito elevada. Tendo como principais medidas a criação de uma nova moeda, o Cruzado (Cz$), substituindo o cruzeiro e o congelamento dos preços de produtos e salários por um ano. Com essas medidas houve nos primeiros meses o controle inflacionário, alguns meses depois a falta de mercadorias nos supermercados, como não podiam reajustar os preços muitos fazendeiros empresários decidiram não colocar seus produtos a venda, isso resultou o desabastecimento do país. No final de 1986, o Plano Cruzado deixou de funcionar e a inflação voltou a crescer. Após fracasso do Plano Cruzado, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda do Governo José Sarney em 1987. Pouco depois de sua posse, a inflação no Brasil atingiu a marca de 23,21%. O principal problema do país era o déficit público, com o governo gastando mais do que arrecadava na época. Em quatro meses, essa diferença já atingia 7,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. O Plano Bresser foi criado foi criado para tentar solucionar esse problema, no qual se instituiu o congelamento dos preços, dos salários, dos aluguéis. Como referência monetária para o reajuste de preços e salários foi criada também a UPR. Os esforços de Bresser não deram certos fazendo com a inflação atingisse 366% em dezembro de 1987. Substituído por Maílson da Nóbrega após sua demissão em janeiro de 1988. O Plano Verão foi anunciado em janeiro de 1989 pelo quarto e ultimo ministro da Fazenda do governo Sarney. Entre as medidas adotadas estavam um novo congelamento, a criação do cruzado novo e o comprometimento de conter os gastos públicos. Determinada a demissão de um terço dos servidores federais contratados sem concurso nos cinco anos anteriores. No fim do governo Sarney a inflação foi alta, mas seus efeitos sobre a