trabalho
O jovem de hoje, quando pensa continuar estudos na universidade, quase sempre imagina preparar-se para uma profissão útil e promissora do ponto de vista econômico.
Terminando o ensino médio, olha para o curso universitário como uma preparação para entrar em melhores condições no mercado de trabalho. Através do curso universitário, pensa adquirir as competências e disposições que lhe darão condições para a concorrência que se acentua. O mercado de trabalho aparece ao jovem como problemático, pois é evidente que a transformação tecnológica modifica a sua configuração, reduz postos de emprego e apresenta novos riscos, desafios para a criatividade humana, coletiva e individual. Portanto, os jovens candidatos a estudantes universitários têm sérias dúvidas sobre o caminho que devem trilhar para sua realização psicológica como jovens adultos, para sua inserção social, a expressão de seu potencial criativo, para obtenção de reconhecimento e, de preferência, garantia de acesso a uma boa remuneração e qualidade de vida. E em sua preocupação, estudantes e seus pais sondam o mercado de trabalho procurando prever quais serão as melhores oportunidades.
Infelizmente, os especialistas em relações entre mercado de trabalho e educação avisam que não há certeza nenhuma a este respeito. É uma questão quase de acaso acertar na preparação técnica de um profissional no que se refere às oportunidades de emprego que serão disponíveis quando ele estiver formado.
Pois a formação universitária, como toda educação, toma tempo, é lenta, só pode ser lenta, enquanto o ritmo do mercado de trabalho é acelerado, caprichoso, impaciente, e os empregos não esperam a formação do profissional. Além disso, as técnicas e tecnologias se sucedem e superam, tornando-se rapidamente obsoletas. Por isso os experts em planejamento de mercado e formação sabem que é melhor também do ponto de vista da vida prática estudar mais os