Trabalho
O termo "animal aquático" pode ser aplicado a mamíferos aquáticos ou marinhos tal como os da ordem Cetacea (baleias), que não podem sobreviver em terra. Alguns mamíferos de quatro patas como a lontra (subfamília Lutrinae, da família dos Mustelídeos) e os castores (família Castoridae), têm adaptações para a vida aquática, mas vivem habitualmente em terra.
Existem também aves aquáticas que nadam ou mergulham na água, como as gaivotas (família Laridae), pelicanos (família Pelecanidae) e albatrozes (família Diomedeidae), e a maioria dos Anseriformes.
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em alguns grupos) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.[1] [2]
Os peixes são recursos importantes, principalmente como alimento, mas também são capturados por pescadores recreativos, mantidos como animais de estimação, criados por aquaristas, e expostos em aquários públicos. Os peixes tiveram um papel importante na cultura através dos tempos, servindo como divindades, símbolos religiosos (ver ichthys), e como temas de arte, livros e filmes.
Uma vez que o "peixe" é definido negativamente, e exclui os tetrápodes (ou seja, os anfíbios, répteis, aves e mamíferos) que são descendentes da mesma origem, é um agrupamento parafilético, não considerado adequado na biologia sistemática. A classe Pisces, de Lineu é considerada tipológica, mas não filogenética.[3]