Trabalho
Palavras-chaves: urbanização, impactos ambientais urbanos, uso e ocupação do solo.
Introdução
As mudanças ocorridas no cenário urbano brasileiro entre as décadas de 1940 e 1970, devido à inversão quanto ao lugar da residência da população intensificou o êxodo rural rumo as grandes cidades brasileiras, sobretudo a partir dos anos 1940, as quais foram alimentadas pelo governo de Getúlio Vargas1 e pelo seu sucessor Juscelino Kubitschek[2]. Tais mudanças foram promovidas por ações políticas que visavam à industrialização do país, buscando fortalecer a economia interna. Com efeito, tal processo promoveu uma transformação social e houve uma explosão demográfica nos centros urbanos, a população brasileira migrou das áreas rurais a procura de melhores condições de vida devido à oferta de trabalho proveniente do processo de industrialização, gerando um crescimento das cidades em ritmo acelerado (CARDOSO, 2007).
Esse intenso crescimento das cidades a partir da segunda metade do século XX trouxe alguns impactos na forma de organização espacial dos centros urbanos. Dentre os impactos, as cidades tendem a expandir seus limites surgindo novos bairros, em geral, localizados nas periferias urbanas. Muitos desses bairros são loteamentos clandestinos, em áreas que não são destinadas para ocupação. Assim, há uma falta de planejamento e esses bairros surgem desordenados.
Os impactos ambientais urbanos são consequências da urbanização acelerada, pois, há um descompasso entre natureza e espaço urbano evidenciando que há problemas na maneira de como a sociedade vem se organizando. A partir do momento em que há mudanças nos padrões produtivos e nas dinâmicas populacionais, altera-se a natureza dos impactos e modifica as condições socioambientais dos aglomerados urbanos.
A Capital mineira, Belo Horizonte, pode ser