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Os testes realizados em animais são uma das maiores causas de revolta dos protetores dos animais na sociedade atual.
De acordo com o Projeto Esperança Animal, PEA, pode-se conceituar:
“Testes em Animais: Todo e qualquer experimento com animais cuja finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivissecção.”
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A vivissecção é a dissecação de animais vivos para pesquisa e estudo, também considerada uma prática cruel e desnecessária.
O grande questionamento a respeito dos testes realizados em animais é sua real necessidade, já que nem sempre as reações observadas no organismo animal correspondem às reações do organismo humano. A dúvida sobre a validade dos testes está também relacionada à questão da ética. Que direito temos nós de utilizar os animais como objetos, causando-lhes sofrimento, medo e dor?
De acordo com a PEA, já existem métodos eficientes desenvolvidos, como a utilização de sistemas biológicos in vitro, que possibilitariam a abolição do uso dos animais nestes testes.
Um dos maiores exemplos de crueldade que se pode citar é a utilização de coelhos em testes de produtos de higiene pessoal, como xampus e sabonetes. Os coelhos possuem olhos grandes e possibilidade de observação maior, assim como hipersensibilidade no globo ocular e os testes dos compostos químicos destes produtos causam uma irritabilidade muito superior à causada nos olhos humanos. Durante o teste, os coelhos são imobilizados para evitar que reajam coçando ou machucando os próprios olhos.
Além do teste de irritação dos olhos, a PEA enumera alguns dos principais testes realizados em animais:
Teste de irritação dermal: aplicação de substâncias em peles raspadas e feridas até que se cause edema ou sangramento.
Teste LD 50: teste de