trabalho
Thiago David Stadler1 Resumo:
“O mero nome de cristão deve ser punido, mesmo inocente de crime, ou o crime já está intimamente associado ao próprio nome?” Esta é uma questão levantada por Plínio, o Jovem em sua epístola de número 96 para o imperador Trajano. Neste período, tal assunto fora tratado como uma questão de ordem pública, tratado de maneira semelhante às outras práticas políticas ou religiosas proibidas por decreto. “Arrependimento”, “falta de uma regra geral” e “recusa ao anonimato” foram características que nortearam a postura adotada por Trajano frente ao cerimonial cristão. Com isso, questionamos: houve uma perseguição religiosa ou ataques a indivíduos que desrespeitaram a política do momento?
Palavras-Chave: Cartas de Plínio, o Jovem, Trajano, Cristianismo. Abstract:
“The mere name of Christian should be punished, even innocent of crime, or the crime already is intimate associated to the own name?" This is a question raised by Pliny, the Youth in his letter of number 96 for the emperor Trajan. In this period, such outside treated matter as a question of public order, treaty of similar way to the other political or religious practices prohibited by decree. "Regret", "absence of a rule of thumb" and "refusal to the anonymity" were characteristics that guided the posture adopted by Trajan facing the Christian ritual. With that, we question: had a religious pursuit or attacks to individuals that disregarded to political of the moment? Key-Words: Letters of Pliny, Trajan, Christianity.
O tema “Porque foram perseguidos os cristãos” é responsável por inúmeras discussões no âmbito acadêmico e no cotidiano de vários grupos sociais. Diversos trabalhos foram relacionados a esta temática, contudo grande parte destes debates ficam restritos às discussões envolvendo ideologias – com pouco caráter científico – mostrando que este assunto realça, até os nossos dias, as diferenças