trabalho
Seu estilo misturava renda, seda, fitas quando criança para Belo Horizonte, onde e chitas com temas regionais e começou a costurar e criar modelos, fazendo do folclore, com estampados
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roupas para as primas, mudando-se depois para de pássaros, borboletas e papagaios. a Bahia, onde passou a juventude. A cultura e
Zuzu também trouxe para a moda as cores desse estado influenciaram pedras brasileiras, fragmentos significativamente o estilo das suas criações. de bambu, de madeira e conchas.
Pioneira na moda brasileira, fez sucesso com seu estilo em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos. Em 1947, foi morar na cidade do Rio de Janeiro e nos anos 50 iniciou seu trabalho como costureira, quando fazia roupas principalmente para alguns familiares próximos.
No princípio dos anos 70, após muitos anos de costura e investindo um dinheiro que teve que juntar a vida toda, abriu uma loja de roupas em Ipanema.
Na virada dos anos 60 para os anos 70, Stuart
Jones, filho de Zuzu e então estudante de economia, passou a integrar as organizações que combatiam a ditadura militar instalada no país desde 1964, filiando-se ao MR-8, grupo guerrilheiro de ideologia socialista do Rio de
Janeiro. Preso em 14 de abril de 1971, Stuart foi torturado e morto pelo Centro de Informações da
Aeronáutica(CISA) no aeroporto do Galeão e dado como desaparecido pelas autoridades.
A partir daí Zuzu entraria em uma guerra contra o regime pela recuperação do corpo de seu filho, envolvendo os Estados Unidos, país de seu ex-marido e pai de Stuart. Como estilista, ela criou uma coleção estampada com manchas vermelhas, pássaros engaiolados e motivos bélicos. O anjo, ferido e amordaçado em suas estampas, tornou-se também o símbolo do filho. Zuzu chegou a realizar, também em Nova York, um desfile-protesto, realizado no consulado do Brasil na cidade.
A busca de Zuzu pelas explicações, pelos culpados e
pelo