Trabalho
Na Idade Média o fato da mulher vestir-se, enfeitar-se e maquiar-se para mostrar-se em público configurava uma subversão das regras sociais. A exteriorização de seu corpo de forma banal causava extremo desagrado e atiçava a polêmica dos clérigos contra esse tipo de comportamento. A vigilância e o controle excessivo imprimem na mulher uma idéia de inferioridade espiritual e servem, na verdade, para incitá-la aos cuidados com o corpo.
Impregnada de uma idéia de inferioridade espiritual a mulher investe naturalmente na parênciadriblando as regras impostas, encontrando uma via de acesso que lhe permite a
vaidade e os enfeites.
O Renascimento marcou um ponto de inflexão nas artes, nas ciências e na cultura em geral. Foi uma época de luz em frente ao obscurantismo da Idade Média. Um dos membros destacados desta época foi o filósofo e humanista Erasmo Rotterdam que publicou em 1530 o "De civilitate morum puerilium", um manual de comportamento para as crianças que foi editado até o século XVIII.
Amor cortês foi um conceito europeu medieval de atitudes, mitos e etiqueta para enaltecer o amor, e que gerou vários gêneros de literatura medieval, incluindo o romance. Era um código de comportamento amoroso em que os praticantes – cavaleiros – podiam demonstrar para a corte que o valor pessoal não se fundamentava apenas no sangue ou nas proezas militares, mas podia ser identificado no comportamento social: a cortesia.
Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a bíblia.
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