Trabalho
Professora: Tânia Paes
Aluna: Lidiane Mafra
A Macroeconomia Clássica (I): Produto e Emprego de Equilíbrio
Apesar de muitos dos primeiros escritores keynesianos terem percebido a teoria clássica como completamente ultrapassada, no decorrer do tempo, essa reação exagerada amainou-se, e a economia keynesiana moderna terminou incorporando muitas idéias originárias dos economistas clássicos. Para os economistas clássicos, o nível de renda normal. Ou de equilíbrio, em qualquer instante do tempo, era o de pleno emprego, ou, usando a terminologia que, aquele em que o produto efetivo é igual ao potencial.
A Revolução Clássica
Os economistas clássicos atacaram um conjunto de doutrinas econômicas conhecidas como mercantilismo.
Dois dogmas do mercantilismo atacados pelos escritores clássicos eram o metalismo, a crença de que a riqueza e o poder de uma nação fossem determinados por seus estoques de metais preciosos, e a crença na necessidade da intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista.
Em contraste com os mercantilistas, os economistas clássicos enfatizavam a importância dos fatores reais na determinação da riqueza das nações, e acentuavam as tendências otimizadoras do livre mercado na ausência do controle estatal. A análise clássica era fundamentalmente uma análise real; o crescimento de uma economia era visto como resultante de aumentos nos estoques dos fatores de produção e avanços nas técnicas produtivas. A moeda tinha exclusivamente a função de facilitar as transações – como um meio de troca. A ênfase em fatores reais e a certeza da eficácia do mecanismo de livre mercado, desenvolveram-se com base em controvérsias sobre questões de longo prazo e do interesse sobre os determinados do desenvolvimento econômico a longo prazo. Os economistas clássicos focalizavam a função, da moeda como meio de troca. Na visão mercantilista, outro papel desempenhado pela moeda seria o de estimular a