trabalho
Divulgada durante o CONARH ABRH, uma pesquisa revelou que quase a metade dos entrevistados respondeu NÃO à pergunta “Você é feliz no seu trabalho atual ou na sua última ocupação?”. Realizada e coordenada por Elaine Saad, Vice-Presidente da Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional), a pesquisa demonstrou que 48% dos 5.685 entrevistados estão infelizes no trabalho, sendo que o percentual de mulheres (59%) supera o de homens (41%) igualmente insatisfeitos.
De acordo com a coordenação do trabalho, o termo “felicidade” foi relacionado ao fato do entrevistado se sentir bem, motivado, realizado e com boas perspectivas de crescimento na maioria do tempo – mínimo de 70% do tempo total.
Sobre a localização dos entrevistados, 86% dos profissionais que se afirmam insatisfeitos são do estado de São Paulo, seguidos pelos dos estados do Rio de Janeiro com 4%, Paraná e DF com 2% cada e Minas Gerais com 1%.
A felicidade aumenta com o tempo. Os menos felizes têm entre 20 e 30 anos e representam 32% dos entrevistados, contra apenas 8% de não satisfeitos na faixa dos 40 aos 50 anos. A formação acadêmica parece ajudar no bem-estar do funcionário: o maior número de entrevistados que responderam NÃO à pesquisa possuem graduação(61%). À medida em que escolaridade aumenta, o percentual de insatisfação diminui da seguinte forma: pós-graduação (18%), MBA (15%), mestrado (5%) e Doutorado (1%).
A área administrativa concentra o maior número de infelizes(17%), seguida pelas áreas financeira (9%) e recursos humanos (8%). O menor percentual de insatisfeitos, empatados com 4%, estão nas áreas de Consultoria e Varejo.
No post A felicidade dos executivos e a carreira de Beco, 85, destaquei uma abordagem que amplia a dimensão de carreira ao caracterizar felicidade como algo especial e único. E nesse