trabalho
1. Pontes Visqueiro e Maria da Conceição. O primeiro caso acontece no dia 14 de agosto de 1873 por volta das 14 horas, aonde o desembargador de 62 anos de idade José Cândido Potes de Visqueiro, que era surdo devido a uma febre maligna de sua infacia, mata Maria da Conceição, conhecida por Mariquinhas, jovem de 17 anos que era prostituta e por quem ele era apaixonado, a moça recusava ser fiel a ele e vinha causando grandes transtornos. Visqueiro então convida a moça para ir em sua residência, a moça vai acompanhada de Thereza de Jesus Lacerda que morava comela, mas logo sua amiga deixa a residência, pois o desembargador manifesta uma vontade de conversar a sós com moça. Estando sozinho com a vitima em sua casa Visqueiro vai em um quarto do pavimento térreo da residência e chama Guilhermino Borges, homem forte de 30 anos que trouxera do Maranhão já no intuito de dominar a vitima fisicamente para dar uma surra. Os dois então vão ate o quarto em que a vitima se encontra sentada em um bau e Guilhermino agarra então a moça. Por ordem de Visqueiro, Guilhermino segurou com a mão direita a toalha que estava na na boca da vitima e, com a esquerda o seu ombro, o desembargador tirou do bolso um vidro que abriu com a boca e derramou o líquido no nariz da moça e ela desmaiou. O desembargador pede então a Guilhermino que se retire. Passa-se alguns minutos então e o desembargador surge na porta com um punhal ensanguentado nas mãos e disse: “Guilhermino, a raiva foi tanta que não pude deixar de matá-la, agora vamos tratar de encobrir o crime.” A moça se encontrava estirada no chão, Visqueiro puxou um caixão que estava encostado ali e os dois lançaram o cadáver dentro, ficando as pernas da moça de fora. Foi ordenado ao serviçal que apanhasse uma lata de cal e depois fosse comprar solda e ferro de soldar. Quando retorna Guilhermino encontrou o cadáver com as pernas decepadas e arrumadas sobre o corpo, que tinha também um trinchete enterrado no ventre. Visqueiro