trabalho
Curso: Licenciatura em História Série: 2º ano
Disciplina: Políticas Educacionais
Acadêmico (a): Maxy Welvis Jose Rodrigues
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Um veio pouco discutido na nossa literatura educacional refere-se à análise do conceito socialista de educação no quadro das tendências do novo ordenamento mundial, onde se configura a crise do "socialismo real".A "nova ordem mundial" pode ser caracterizada, em grandes linhas, pelo fim da guerra fria e pela queda do "socialismo real" no leste europeu; pela crise do Estado do bem-estar social (modelo social-democrata) e pela ascensão do pós-liberalismo, com as estratégias para o soerguimento do capitalismo, aliadas à introdução da microeletrônica no processo produtivo, provocando enormes impactos em todas as esferas da vida social.Esse conjunto de mudanças tem apontado para uma questão paradoxal: no mesmo momento em que o "socialismo real" entra em crise, os novos paradigmas de organização do trabalho, surgidos com o desenvolvimento de novas tecnologias, recolocam o ideal de unidade entre as formações técnica e científica, reativando o debate sobre a concepção socialista da educação, consubstanciada na proposta da "escola unitária". Tal é a tendência indicada por alguns educadores, segundo os quais a "escola unitária" estaria ganhando força no próprio capitalismo.Por que se trata de uma questão paradoxal? Primeiro, porque o ideal de unidade da escola não é novidade no capitalismo, pois a "escola nova" foi uma proposta apresentada com esse objetivo. Segundo, porque esse ideal não se concretizou no capitalismo, em face das suas contradições sociais que dividem a sociedade em governantes e governados, nem no "socialismo real", cujos conflitos próprios não possibilitaram realizar o princípio da igualdade social, inerente ao conceito de "unitário". De que novas condições dispõe hoje a sociedade