Trabalho
CURSO DE PEDAGOGIA – 2º SÉRIE
LIBRAS
ADRIANE ANTUNES FERREIRA – 404789
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS NA PRÁTICA DOCENTE
Ponta Porã – MS
2012
1 LIBRAS E A CULTURA SURDA EM SEUS ASPECTOS
1.1 A Surdez
Muitos indivíduos surdos e deficientes auditivos sentem receios ao ser dito que eles têm uma deficiência. Algumas pessoas, até mesmo no âmbito médico, encaram a surdez como uma anomalia que precisa ser corrigida. Este ponto de vista patológico deve ser desafiado e corrigido por uma maior exposição de deficientes auditivos que interagem na sociedade, que são bem sucedidos e realizados em sua vida pessoal. É claro que os surdos são diferentes das pessoas ouvintes, mas a surdez é apenas uma desvantagem na medida em que as pessoas surdas são injustamente excluídas de uma sociedade projetada para ouvintes.
De um ponto de vista evolutivo, esta posição é quase impossível de manter. Seria a alegação de que o sentido da audição não tem nenhuma vantagem seletiva em humanos. Mas sem ela, um canal inteiro de informações sobre potenciais ameaças e oportunidades é fechado, a informação que pessoas ouvintes podem explorar com grande vantagem. Se forem observar, indivíduos surdos têm acesso a informações extramente sutil sobre os eventos que acontecem ao seu redor.
O som traz informações sutis sobre o meio ambiente e permite a comunicação em contextos que a língua de sinais não faz; é também uma fonte de prazer subjetivo, trazendo experiências de uma riqueza, afetando diretamente o estado emocional que é muito difícil de explicar para os congenitamente surdos. Assim, é difícil evitar a conclusão de que as pessoas surdas estão realmente perdendo algo, que não existam vantagens na surdez que possam compensar isso. Porém, a surdez não seria, ou não deveria ser, uma limitação da comunicação e interação entre as pessoas em uma sociedade.
1.2 A LIBRAS
Para o aprendizado de qualquer