trabalho
O movimento para frente é iniciado por uma rotação do quadril sob o membro de suporte e com o avanço da coxa do membro de chute. O joelho continua flexionado neste estágio;
Uma vez iniciada a ação do chute, a coxa começa a desacelerar até ficar essencialmente imóvel no momento de contato com a bola;
Durante essa desaceleração, ocorre a extensão vigorosa do joelho, sendo quase uma extensão completa no contato com a bola;
O membro mantém o movimento após o contato com a bola e inicia uma flexão, finalizando o movimento.
XIMENES (2002) em sua dissertação de mestrado realizou a análise cinemática comparando o chute com o dorso do pé e com a parte medial do pé e definiu as fases do chute que serão utilizadas neste estudo para melhor esclarecimento e que estão abaixo descritas:
Corrida de aproximação: aproximação do jogador à bola até a última passada quando o membro de chute toca no solo;
Posicionamento do pé de suporte: inicia no instante do contato do membro de chute com o solo até o momento de contato do membro de suporte no solo;
Contato com a bola: inicia-se no instante do contato do membro de suporte no solo até o momento em que o membro de chute entra em contato com a bola;
Finalização: continuação do movimento de todo o corpo a partir do contato com a bola.
Outros trabalhos trazem resultados quantitativos a respeito da análise Biomecânica do chute e da assimetria entre os membros inferiores como:
ROBERTS & METCALFE (1968): realizaram uma filmagem do chute em 3D (tridimensional) e sugeriram que os fatores que governam a velocidade de balanço são a rotação do quadril do início do chute e a flexão do quadril e extensão do joelho anterior ao impacto.
PLAGENHOEF (1971): estudou a corrida de aproximação na diagonal e na reta, em relação à bola, e analisou a velocidade desta no chute realizado com o dorso do pé. Concluiu que a velocidade da bola é superior