trabalho
É preciso selecionar bem os candidatos a um cateterismo vesical. Não empregá0lo quando é muito necessário, pode causar transtornos. Sem dúvida, não usá-lo pode representar um perigo maior que o emprego correto e cuidadoso do cateter.
Ao praticar um cateterismo vesical deve-se atentar para os cuidados essenciais que regem este tipo de procedimento, com a finalidade de minimizar as possíveis complicações da instrumentação,
Esses cuidados envolvem os seguintes pontos:
1- Antissepsia rigorosa da genitália externa, utilizando um iodóforo.
2- Utilização de luvas esterilizadas pelo insstrumentadr.
3- Cateteres estéreis e de calibre adequado.
4- Boa lubrificação da uretra.
5- Manipulação cuidadosa .
As complicações possíveis de ocorrerem no ato da instrumentação são as seguintes:
1- Traumatismo uretral e dor.
2- Falso trajeto.
O traumatismo uretral e consequentemente a manifestação dolorosa são causados pelo atrito do cateter mal lubrificado contra a mucosa uretral. Também as manobras intempestíveis são causas de traumatismo uretral, inclusive de falso trajeto que habitualmente é acompanhado de uma uretrorragia, por vezes, bastante intensa.
A invasão micrbobiana pela mucosa uretral lesada por um cateterismo mal conduzido pode ocasionar não só uma infecção local, como também uma bacteriana. Esta situação, mais comum em pacientes com uretas previamente alteradas, é caracterizada, clinicamente, por febre e calafrios, que ocorrem poucas horas após a instrumentação, o que os antigos autores franceses, com muita propriedade, denominavam-se de “febre-uretral”.
Cateterismo vesical e infecção urinária
Inegavelmente, a infecção urinária é a complicação mais frequente denominada pelo cateterismo vesical, podendo apresentar graves consequências. Esta complicação deve ser analisada, segundo se pratica um cateterismo simples ou um cateterismo de demora.
Cateterismo de demora
Trata-se, inegavelmente,