trabalho
Freud distinguiu três níveis de consciência, na sua inicial divisão topográfica da mente:
1ª topia Consciente - diz respeito à capacidade de ter percepção dos sentimentos, pensamentos, lembranças e fantasias do momento;
- Pré-consciente - relaciona-se com os conteúdos que podem facilmente chegar à consciência;
- Inconsciente - refere-se ao material não disponível à consciência ou ao escrutínio do indivíduo.
No entanto, o ponto nuclear da abordagem psicanalítica de Freud é a convicção da existência do inconsciente como:
a) Um receptáculo de lembranças traumáticas reprimidas;
b) Um reservatório de impulsos que constituem fonte de ansiedade, por serem socialmente ou eticamente inaceitáveis para o indivíduo.
2ª topia
Id, instinto, é o reservatório inconsciente das pulsões, as quais estão sempre ativa. Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências indesejáveis.
Ego, consciente, o ego funciona principalmente a nível consciente e pré-consciente, embora também contenha elementos inconscientes, pois evoluiu do id.
Superego, social, o superego serve como um censor das funções do ego (contendo os ideais do indivíduo derivados dos valores familiares e sociais), sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de punição.
Os principais mecanismos de defesa são os seguintes:
1. Repressão - retirada de ideia, afectos ou desejos perturbadores da consciência, pressionando-os para o inconsciente.
2. Formação reactiva - fixação de uma ideia, afecto ou desejo na consciência , opostos ao impulso inconsciente temido.
3. Projecção - sentimentos próprios indesejáveis são atribuídos a outras pessoas.
4. Regressão - retorno a formas de gratificação de fases anteriores, devido aos conflitos que surgem em estágios posteriores do desenvolvimento.
5. Racionalização - substituição do verdadeiro, porém assustador, motivo do comportamento por uma