s práticas de saúde monástico-medievaisOcorreu durante a idade medieval(entre os séculos V e XIII) que foi o período intermédio numadivisão esquemática daHistória da Europa.Período marcado por grandes lutas políticas e decorrupção de hábitos, na sociedade feudal. A partir das inúmeras lutas começaram a surgir epidemias de sífilis e lepra, não bastando às doenças havia também as tragédias naturais.evidenciou-se o declínio da cultura urbana e a decadência da organização e das práticas desaúde pública. As instalações sanitárias tanto na sede como nas províncias do antigo Impérioforam destruídas ou arruinaram-se pela falta de manutenção e reparos.Os conhecimentos da saúde, agora eram minados pelo ceticismo (Só Jesus Cristo Salva). Asaúde era cuidada por mulheres viúvas ou que nunca se casaram, apenas com conhecimentosbásicos de enfermagem, ajudando os pobres por caridade. O cristianismo afirmava a existênciade uma conexão fundamental entre a doença e o pecado. Como este mundo representavaapenas uma passagem para purificação da alma, as doenças passaram a ser entendidas comocastigo de Deus, expiação dos pecados ou possessão do demônio. Consequência desta visão,as práticas de cura deixaram de ser realizadas por médicos e passaram a ser atribuição dereligiosos. No lugar de recomendações dietéticas, exercícios, chás, repousos e outras medidasterapêuticas da medicina clássica, são recomendadas rezas, penitências, invocações desantos, exorcismos, unções e outros procedimentos para purificação da alma, uma vez que ocorpo físico, apesar de albergá-la, não tinha a mesma importância. Como eram poucos osrecursos para deter o avanço das doenças, a interpretação cristã oferecia conforto espiritual, emorrer equivalia à libertação. A difusão da igreja católica e de sua visão tornou marginalqualquer explicação racional que pretendesse aprofundar o conhecimento a partir daobservação da natureza.As ciências, e especialmente a medicina, eram consideradasblasfêmias diante do evangelho. A