trabalho
22/07/2012 spec.2011.12
A atmosfera permite a existência e evolução da vida no nosso planeta. A sua formação decorreu ao longo de milhares de milhões de anos mas, apenas nas décadas mais recentes, se conseguiu compreender a sua estrutura, evolução e processos internos.
A constituição da atmosfera primitiva estava fortemente dependente da intensa atividade vulcânica que se verificava no nosso do planeta. Assim, a atmosfera primitiva encontrava-se enriquecida em dióxido de carbono, amónia, vapor de água e metano, provenientes das erupções vulcânicas.
No entanto, as suas características terão sido alteradas por vários fatores:
Electricidade – as descargas eléctricas eram muito frequentes na terra primitiva; Calor – temperaturas muito elevadas provenientes da própria superfície terrestre em arrefecimento e actividade vulcânica intensa; Radiação solar – antes do aparecimento da camada de ozono e do espessamento da própria atmosfera, a radiação solar era muito intensa; Vida – Os organismos vivos alteraram o balanço de gazes, especialmente oxigénio e dióxido de carbono, contribuindo igualmente para a manutenção actual das suas concentrações relativas; Equilíbrio químico – alguns gases reagem com outras substâncias presentes nas rochas, dissolvem-se na água ou integram-se em rochas sedimentares (dióxido de carbono em carbonatos por exemplo).
Há 350 milhões de anos, iniciou-se o desenvolvimento de uma atmosfera com oxigénio. A proporção de oxigénio no ar fixou-se nos 21%, como hoje. Com o carbono disponível, as florestas foram-se desenvolvendo e expandindo, produzindo cada vez mais oxigénio. A quantidade de oxigénio atingiu o seu nível máximo há 300 milhões de anos, alcançando os 35%. A partir do Triássico, o valor de oxigénio foi descendo até aos níveis de