A exploração dos recursos naturais foi intensificada a partir dos projetos de colonização da transamazônica, os quais foram implantados durante o mandato presidencial de Médici, eles surgiram para tentar diminuir as tensões sociais no campo, sul, sudeste e, sobretudo, nordeste. Esses projetos incentivavam a migração de milhares de camponeses para a Amazônia, tendo como lema Terra sem homens para homens sem terra. A partir desse momento da história houve um grande desenvolvimento na Amazônia. Em 1963 durante o governo de João Goulart foi aprovada a política de incentivos fiscais, porém os projetos só começaram a ser implantados no ano seguinte. Estes incentivos estimularam as atividades industriais na Amazônia Legal. Havia uma preferência por dois estados da Amazônia legal, Mato Grosso e Pará. Essa preferência foi ainda favorecia pela construção da rodovia Belém/Brasília. Todo esse desenvolvimento na Amazônia gerou muitas consequências, como o desmatamento. Esse desmatamento era feito sem um estudo prévio de impactos ambientais, que atualmente é obrigatório, sujeito à multa, antes de qualquer ação humana em um meio ambiente. Esse estudo sobre os impactos ambientais existe desde 1986, através da resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA N.º 001/86 e consiste em procedimentos legais, institucionais e técnico-científicos que têm como objetivo identificar os possíveis impactos ambientais na instalação de um empreendimento, ou seja, prever o tamanho do impacto. Tendo em vista que a Amazônia é uma área bastante cobiçada por sua floresta, devemos atentar para a problemática da exploração madeireira, que tem um histórico de três séculos, mas até a década de 70 ainda tinha uma exploração considerada moderada. Todavia, em menos de duas décadas a região amazônica tornou-se líder na produção madeireira no Brasil.
Uma serraria pequena afeta uma área de mais ou menos 50 hectares ao ano. As empresas de grande porte chegam a ter uma exploração