trabalho
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André Oliveira não tinha muito a perder quando inaugurou a primeira unidade de sua futura rede de lojas de crédito pessoal. Aos 25 anos, ele ainda era jovem para importar-se com perde tempo e, caso tudo desse errado, poderia retornar ao mercado de trabalho e alcançar rapidamente o salário de R$ 4 mil que recebia como bancário. Essa aparente falta de compromisso, contudo, já não se verificava quatro anos depois, quando a Credi fácil, o nome da empresa que ele fundou, por muito pouco não fechou as portas. Oliveira já habituado com um padrão de vida confortável, conquistado ás custas dos R$ 80mil livres que tirava da bem-sucedida operação. Isso sem contar a boa reputação adquirida em sua cidade natal e sede da empresa, Umuarama, a 120 quilômetros de Maringá, região noroeste do paraná.
Fama bem diferente da que ele construiu nos tempos de adolescente. “minha mãe e meus amigos não acreditavam em mim nem a pau. Eu era bagunceiro, tirava notas baixas na escola, um um relaxado, só que eu sempre fui muito ousado”, analisa Oliveira, que põe na conta desse último aspecto de seu perfil não apenas o sucesso, mas também a explicação para as provações que enfrentaria no caminho como empreendedor.
Isso não se aplica exatamente ao primeiro revés, segundo ele, motivado pela crise internacional do final de 2008. Como consequência do momento econômico adverso, os bancos congelaram a concessão de crédito e isso inviabilizou temporariamente a atividade de correspondente bancário, segmento de atuação da Credfácil.
Mas, assim que o mercado recuperou o fôlego, em 2009, Oliveira ficou ansioso por retomar também o curso do crescimento e adiantou-se em franquear a marca. A estratégia foi desastrosa e culminou em parceiros insatisfeitos e contratos desfeitos por falta de lucratividade.
“Eu sai dos R$ 80 mil, quando