Trabalho

Segundo Ana Elizabete Mota, as políticas de proteção social, nas quais se incluem a saúde, a previdência e a assistência social, é considerada produto histórico das lutas do trabalho. Como podemos ver no documentário, que a saúde foi uma luta e ao mesmo tempo uma disputa acirrada entre as classes, a do poder e a dos trabalhadores sendo estes os que mais necessitam de atenção, de uma política voltada para a proteção à saúde.
A sociedade capitalista é movida por mediações econômicas e políticas e a seguridade social, atua na disputa e negociações da ordem burguesa. Suas políticas ampliaram-se a partir do segundo pós – guerra, como meio de prover proteção social a todos os trabalhadores, inscrevendo na pauta dos direitos sociais. Só que de fato era uma política alienada, com base nos moldes capitalistas, não era na verdade voltadas pata todos que dela necessitam, más sim, daqueles que estavam empregados, as outras pessoas do exército de reservas ficavam desprotegidas.
No período que vai de meados dos anos 40 até o final dos anos 70, momento em que o mundo capitalista vivencia um declínio da acumulação capitalista, para enfrentar uma crise de dimensões globais. Em que ocorre uma organização da classe que vive do trabalho e o redirecionamento da intervenção estatal, sob condicionamento do capital financeiro e as idéias Neoliberais. E assim se constrói novas estratégias de convivência entre o Estado, a Sociedade e o Mercado.
Houve mudanças no quadro da seguridade social, uma delas foi às parcerias comunitárias e as ONGS. Processo esse que trata de destruir a sociabilidade do trabalho protegido e de construir outra, constituída na negação da intervenção do estado e na afirmação da regulação do mercado, e do envolvimento da sociedade civil em que passam a assumirem responsabilidades das políticas sociais. E em conseqüência desses fatos surge assim o terceiro setor.
Conforme a autora explicitou nos dois textos, embora a arquitetura da seguridade brasileira pós – 1988