Trabalho
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1. A PROBLEMÁTICA
1.1 Introdução As economias contemporâneas estão passando por profundas mudanças em suas estruturas econômicas, sociais e políticas e modificando o modo de vida das sociedades, das relações entre as organizações e as pessoas. Neste contexto de transformações, o processo de industrialização tem contribuído enormemente para o fortalecimento das instituições e para o desenvolvimento dos países, regiões e cidades. Em todas as partes do mundo, em todos os países e cidades, é indiscutível a importância que a industrialização representa como meio de geração de rendas e empregos, contribuindo direta e indiretamente para o aumento do bem-estar das pessoas. Este esforço, contudo, feito pelas economias modernas, não seria possível, se não houvesse a possibilidade de utilizar a energia na forma como hoje é usada, em suas mais variadas formas, tais como: a energia elétrica, o petróleo, o gás natural etc. A energia elétrica que é reconhecida como um fator de produção na indústria e comércio e como um bem de consumo final, representa um elemento fundamental nos atuais processos de produção e um mecanismo básico para a vida moderna das cidades. Contudo, o que se observa na história do desenvolvimento dos países, é que tanto a industrialização quanto a energia elétrica tiveram progressos e resultados diferentes em cada país, devido não só a forma como o Estado e a iniciativa privada participaram da expansão das indústrias, mas também, da forma como os grupos econômicos, sociais e políticos interferiram nas próprias ações do Estado e do mercado. As diferentes crises econômicas com graves repercussões sociais e políticas, geraram, por sua vez, o agravamento das crises institucionais, obrigando os dirigentes a buscarem outros meios de resolver os elevados e crescentes déficits públicos que inibem as possibilidades de dar continuidade ao desenvolvimento. A redução da capacidade de gerar recursos e a impossibilidade de obter novos