trabalho
Primeiro filho de Sebastião Ramos de Oliveira e Maria Amélia Ferro Ramos, viveu com seus quinze irmãos nas cidades de Viçosa, Palmeira dos Índios (AL) e Buíque (PE), enfrentando a seca e as surras aplicadas pelo pai. Diante disso, Graciliano desenvolveu a idéia de que “todas as relações humanas são regidas pela violência”.
No ano de 1894, Graciliano mudou para Buíque (PE) com a família, foi nesse período que ele teve o primeiro contato com as letras.
A família viveu em diversas cidades do Nordeste brasileiro.
Graciliano seguiu para o Rio de Janeiro assim que terminou o 2º grau, na cidade ele trabalhou como jornalista.
Em 1915, voltou para Palmeira dos Índios, Alagoas, permanecendo junto ao pai. Nesse ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que faleceu em 1920, deixando quatro filhos pequenos.
Foi eleito prefeito da cidade de Palmeira dos Índios, permaneceu no cargo até 10 de abril de 1930.
Partiu para Maceió, onde viveu até 1936, casou-se com Heloísa Medeiros e trabalhou como diretor da Imprensa Oficial.
Voltou para Palmeira dos Índios e fundou uma escola, período em que iniciou o romance São Bernardo.
Graciliano lançou seu primeiro livro Caetés no ano de 1933, romance que escrevia desde 1925.
Em 1934, publicou São Bernardo. Nesse mesmo ano seu pai faleceu.
No ano de 1936, o país vivia a ditradura de Vargas e do coronel Filinto Müller, e em março desse mesmo ano Graciliano foi preso, enviado a Recife e posteriormente ao Rio de Janeiro, sob acusação (não formalizada) de ter conspirado no mal sucedido levante comunista de novembro de 1935.
Com a ajuda de muitos amigos, entre eles José Lins do Rego, publicou Angústia.
Em Janeiro de 1937 foi libertado.
As experiências vividas na cadeia foram repassadas na obra Memórias do