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Resenha crítica do filme: Mentes perigosas

Aluno: Adelson Pereira de Oliveira

Analisando o filme mentes perigosas, pude observa que a política educacional praticada na escola Parkmont, apresentada no filme, é muito parecida com a realidade de muitas escolas em nosso país.
A relação professor/aluno deve ser pautada pela reciprocidade no que tange o respeito, a compreensão, a crítica e a ética. O impacto que a professora Louanne Johnson, que vai a escola a procura de um estágio, e se vê diante de uma turma de alunos revoltados, e a forma com que ela contorna a situação nos traz grandes lições.
A princípio a professora Johnson pensou em desistir da turma, todavia, buscou em diversos livros uma forma de prender a atenção dos alunos encontrando em suas experiências de vida uma habilidade que devidamente utilizada como dinâmica conseguiu a atenção dos alunos. Ao escrever no quadro “Nós queremos morrer, ou temos uma escolha?” – O que vocês preferem? E com isso mostra aos alunos: para que haja ensino e aprendizagem, há necessidade do interesse tanto do professor quanto dos alunos.
A escola do filme, assim como em muitas escolas de hoje, vive num mundo fechado, ignoram os fatos econômicos, sociais e culturais da sociedade, onde os alunos são entendidos como criaturas a serem formadas, pois tem natureza má que deve ser corrigida, conduzindo assim um espirito conformista. Em contrapartida, fica claro no filme que qualquer iniciativa pessoal por parte dos professores fora das normas estabelecidas, era considerada uma insubordinação contra as regras da escola.
O ponto mais importante para mim no decorrer do filme, foi como a professora consegui a atenção, amizade e carinho da turma. Ela conseguiu isso graças ao interesse que demonstrou pelos alunos em conhecer suas realidades. Pois seu ensino implicou em orientar os alunos para sua própria experiência para que dessa forma, pudessem se estruturar e agir.