Trabalho
Alguns tempos atrás, direitos humanos era um “tema maldito e proibido” no Brasil; hoje è um tema tão difuso que arrisca de tornar-se uma moeda gasta ou uma mera retórica vazia de conteúdo e de eficácia. Por isso, è importante que nós, militantes dos direitos humanos, que fazemos de sua promoção, tutela e difusão a nossa razão de ser e de existir, não deixemos que isso aconteça: não podemos permitir que se tornem uma palavra oca, uma retórica boa para qualquer circunstância ou acontecimento social, um puro e simples enfeite. Estes exemplos, que não são os únicos, indicam o início de uma nova etapa na evolução de Direitos Humanos. A terceira geração de direitos surge da paulatina tomada de consciência, por parte dos povos do mundo não-desenvolvido, da necessidade de uma mudança na sua situação para dispor dos meios que permitam garantir plenamente a vigência dos Direitos Humanos.
Se, na década de 60, a aspiral armamentista preocupa os povos não alinhados, que vêem da cooperação internacional pacífica a única saída possível, na década de 70 fica claro que o desarmamento não é possível, nas circunstâncias econômicas internacionais.
Ao direito de livre determinação se opõe a crescente desigualdade nos acordos de intercâmbio, sempre desfavorável para os países produtores de matérias primas. Este predomínio econômico, iniciado na etapa colonial, é seguido pelo domínio dos meios de comunicação e de informação.
Na Conferência de