Trabalho
Introdução Ao retratar o cuidar na Educação Infantil se fez necessário buscar a trajetória da concepção de infância ao longo da história. Da criança-adulto à criança sujeito social de direitos. A expansão da revolução industrial foi um fator que contribuiu para a conquista da identidade social da criança. No decorrer do processo de evolução histórico da sociedade as concepções de infância foram se transformando. A priori tinha-se um cuidar assistencialista (guarda da criança, voltado apenas para a saúde, alimentação e higiene). Com o progresso das ciências humanas, principalmente a psicologia do desenvolvimento, a criança passa a ser o epicentro do interesse educativo dos adultos. O cuidar passa gradativamente a adquirir um caráter essencial. Contudo, deve-se ressaltar que esse aspecto assistencialista ainda perdura em algumas instituições de Educação Infantil. Entende-se por "criança" um ser humano de pouca idade e no sentido figurado como uma pessoa ingênua ou infantil. Quando nos referimos a um adulto por ser "como criança" tal expressão é tomado como uma ofensa, pois ninguém que ser entendido como um infantil, ou seja, um tolo, uma pessoa sem maturidade. Percebe-se que a criança se opõe ao adulto no que concerne a falta de idade ou de maturidade. Porém não se pode horizontalizar esse pensamento e arbitrariamente confirmar a existência de uma população infantil homogênea, já que ao fator idade estão associados determinados papéis e desempenhos específicos, dependendo da classe social a qual a criança está inserida. É preciso levar em consideração sua participação no processo produtivo, a sua escolarização, o processo de socialização no interior familiar e da comunidade e suas atividades cotidianas, pois estes