Trabalho
A TAM e a American Airlines confirmam que há aumento de preços, com o aquecimento da demanda. Na TAM a alta é de 10%, enquanto na American Airlines chega a 30%.
“Na verdade não houve um reajuste de preços, mas uma correção. No ano passado, tivemos uma queda muito grande por conta da crise. Houve tarifas de ‘business class’ que chegaram a cair 54% durante a crise”, explica Dilson Verçosa, diretor de vendas da American.
A companhia aérea American Airlines está com crescimento de ocupação de 6 a 8 pontos percentuais a cada semana, enquanto o normal é de 2 a 3 pontos percentuais semanais. “Hoje, a ocupação já está em 65%. Com esta taxa, vamos chegar ao fim de setembro com 71%, isto ainda faltando três meses para o fim do ano”, prevê Verçosa.
Na TAM, a curva de ocupação dos voos internacionais para o fim de ano já está 15% acima do nível do ano passado. “Estamos com a ocupação melhor do que em 2008, antes da crise”, diz Paulo Castello Branco, vice-presidente Comercial e de Planejamento da TAM. A companhia planeja pedir autorização para voos extras para destinos como Miami. Só em julho, foram 39 voos a mais para Orlando.
A American abrirá em novembro três novas rotas, Rio – Nova York, Brasília-Miami e Rio-Dallas. As passagens já estão sendo vendidas e a procura também é grande. “Mas isso libera a ocupação de voos como São Paulo-Nova York [pois] 35% desses voos vinham do Rio”, diz Verçosa.
Alípio Camanzano, diretor-presidente da Decolar.com, maior site de vendas de passagens e pacotes de turismo da América Latina, diz que a classe C também é responsável por parte desse movimento. “Ela foi a primeira a aprender que comprar antecipadamente é mais barato”.
Esse novo público está