Trabalho
Atualmente, muito se fala sobre custos logísticos, gerenciamento da cadeia de suprimentos, bem como gestão de estoques – a razão de ser da empresa. Muitas empresas buscam manter estoques mínimos para tentarem obter vantagem competitiva no mercado. Com os baixos valores agregados aos estoques, elas conseguem ter a oportunidade de investir o capital ao invés de deixá-lo ocioso em forma de estoques. Mas, será que essa é a melhor solução? Outros pontos devem ser analisados, como por exemplo, a variação da demanda. Se a empresa não possui o estoque para atendimento imediato ao seu cliente, ela gera a oportunidade para que o mesmo busque seus concorrentes, correndo riscos de perdê-los. Ou então, se ela não cumpre os prazos, seja por falta de matéria-prima devido à um atraso do fornecedor, a empresa terá sua imagem denegrida junto ao mercado e, para conseguir restabelecê-la acarretará em grandes custos. Daí a necessidade de se estudar uma melhor forma para manter um estoque de segurança. Estes dois pontos devem ser ponderados (manter ou não manter estoques). Neste trabalho descreverei brevemente a idéia que Assaf (2007, Cap 7) quis transmitir em seu livro, contribuindo para o enriquecimento do aprendizado acadêmico.
A administração de estoques constitui um componente importante da administração de capital de giro, principalmente quando a empresa utiliza grandes quantidades de materiais e/ou quando precisa manter um alto volume de estoques. A administração de estoques está intimamente ligada à gestão das contas a pagar e à preservação do fluxo de caixa, que dependem fundamentalmente da política e prática de compras da empresa. A despesa com suprimentos é um fator significativo, que pode resultar em custos desnecessários quando a política de compras e armazenamento de materiais for inadequada, observando-se que para muitas empresas ainda existe outra agravante que é a "perecibilidade" e o prazo de validade de muitos materiais Fica patente que