Trabalho ética
Peça 1: Bombril 100% ecológico?
Essa peça foi submetida a alteração pois usou em sua embalagem a frase “produto 100% ecológico” e não apresentou que se de fato o produto é ou não ecológico. Por isso, que a entidade de defesa ao consumidor enviou uma denúncia ao Conar procurando saber se é verídico o que a Bombril colocou em sua embalagem.
A Bombril sustenta a veracidade da sua afirmação. Pelo fato de ter o minério de ferro como matéria-prima, pode garantir que o produto se degrada de forma natural no meio ambiente, sem deixar resíduos. Anexa estudo realizado pela USP para sustentar suas afirmações.
Estes e outros argumentos não convenceram o Conselho de Ética. Por unanimidade, seguindo proposta do relator, deliberou-se pela alteração, para retirada do claim "100% ecológico", por ser difícil a sua comprovação. Já o conceito Bombril Eco pode continuar sendo usado.
Fundamentos julgados: Artigos 1º, 3º, 6º, 27, 36 e 50, letra "b" do Código e seu Anexo U.
A Revista Galileu entrou em contato com a Bombril pra esclarecer o fato ocorrido.
A primeiro pergunta foi quais ações foram feitas para diminuir o impacto ambiental na fabricação da Bombril, e a resposta foi surpreendente. “Os fornecedores são escolhidos dentro da legislação e que eles mantêm a preocupação com ações sustentáveis.”
A empresa não detalhou quais seriam as atitudes dos fornecedores e o impacto delas na natureza.
As “investigações” foram mais profundas quando a empresa citou que trata os afluentes (ETA), o esgoto (ETE) e utiliza caldeiras industriais movidas a Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que diminui a quantidade de CO² emitida na atmosfera. O três fatores são reais, porém os dois primeiros são exigidos por lei.
Ao findar dos questionamentos, quando foi levantada a questão do produto Eco ser igual ao antigo, a empresa confirmou esse fato. O crescente investimento em sustentabilidade e ecologia foi o motivo