TRABALHO E IMIGRAÇÃO: OS DIREITOS SOCIAIS DO TRABALHADOR IMIGRANTE SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
1161 palavras
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FICHAMENTO DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO: “TRABALHO E IMIGRAÇÃO: OS DIREITOS SOCIAIS DO TRABALHADOR IMIGRANTE SOB A PERSPECTIVA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.” DISSERTAÇÃO COM AUTORIA DE: ANA PAULA SEFRIN SALADINI.
JACAREZINHO, 2011.
AS ANÁLISES REALIZADAS NESSE FICHAMENTO CONSTAM DAS PÁGINAS 101 ATÉ 201.
A autora aborda a temática da migração internacional em sua dissertação. Ela argumenta a importância de estudar a questão da migração internacional pautada em resultados de pesquisas realizadas. De acordo com o relatório produzido em 2009 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNAD) uma em cada sete pessoas no mundo são migrantes. As migrações são nomeadas por dois tipos, são elas: migrações involuntárias e migrações voluntárias.
As involuntárias podem ser vistas nos casos onde as pessoas são refugiadas e /ou exiladas de seu país de origem, pois são obrigadas a se retirarem do local. E, também, nas migrações de escravos africanos ocorridas no período de colonização do Brasil, por exemplo.
As voluntárias se baseiam em saídas do país de origem na busca de melhores condições de vida e trabalho, em sua grande maioria dos casos. A autora relaciona as migrações involuntárias de escravos e as voluntárias como tendo um ponto em comum: a busca pelo trabalho/ a questão do trabalho. Com os escravos o trabalho era considerado forçado, mas ainda assim, trabalho.
Ana Saladini apresenta os motivos que levaram a abolição da escravatura e o incentivo brasileiro na entrada de imigrantes europeus no país para propiciar o “embranquecimento” da população já miscigenada entre negros e brancos. A abolição se deu por uma preocupação em transformar os escravos não remunerados em consumidores capazes de adquirir mercadorias. E a vinda de imigrantes europeus estimulou o mercado consumidor além de ser um aspecto importante no processo civilizatório esperado e buscado pelo poder público.
De acordo com a autora, havia uma “política de embranquecimento do