Trabalho e Força do trabalho
Para o autor, o trabalho humano se distingue do trabalho animal na racionalidade, o trabalho animal é desprovido de planejamento, é algo instintivo e o trabalho humano esta relacionado a planejamento, é consciente. Outra questão abordada, é a distinção entre o homem e o macaco e o desenvolvimento do cérebro que explica a capacidade humana de executar o trabalho se distanciando da orientação de instinto. O trabalhador produzia para seu próprio consumo, com a evolução do capitalismo industrial, a força de trabalho passa a ter um valor, com esse movimento o trabalhador torna-se assalariado. E a produção excedente a sua necessidade traz o aumento do lucro. O valor do trabalho se dá pelo desprezo as relações sociais e o foco passa a ser as relações dos preços, o caráter humano é distanciado perante o ponto de vista burguês. Com relação a compra e venda de força de trabalho, os trabalhadores são distanciados dos meios para produção, e para ter acesso a estes o trabalhador tende a vender a sua força de trabalho a outros. Outra questão abordada é relacionada ao propósito do emprego do trabalhador que se destina a expansão de capital do empregador. O trabalhador se vê obrigado a fazer o contrato de trabalho uma vez que, as condições sociais o pressionam para tal. O empregador converte seu capital em salários para que possa cada vez mais amplia-lo, desta forma o processo de trabalho passa a funcionar com a finalidade para a criação do lucro. O empregador, detentor das matérias-primas e gerenciador da produção distinguindo do início, quando o trabalhador produzia para seu sustento e o excedente ficava a seu poder para venda ou troca. É de conhecimento que o trabalho humano é capaz de produzir