TRABALHO VOLTAIRE
Tendo em vista que o período iluminista foi caracterizado como o período que defendia o uso da razão, onde buscava desprender-se do poder e controle da igreja, que por sua vez regrava a cultura e a sociedade, pode-se dizer que François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire, foi uma ''grande luz'' para a sociedade.
Órfão de mãe logo após o seu nascimento, Voltaire foi criado pelo pai até completar 10 anos de idade, quando é matriculado no colégio São Luis, dos jesuítas, em regime de internato. Era um ótimo aluno e as vezes insolente, destaca-se entre seus colegas pela habilidade em fazer versos. Os jesuítas ensinaram a voltaire a dialética, contribuindo assim, para que ele se tornasse um advogado, que era o sonho de seu pai, pois tal acreditava que a literatura não renderia um bom retorno financeiro para o filho.
Sendo assim, ao sair do colégio dos jesuítas, Voltaire entra na Escola de Direito, entretanto, começa a frequentar meios libertinos de Paris, passa a não ter hora para voltar para a casa, fala uma linguagem elegante, mas muito irônica e mantem em qualquer lugar e situação, uma atitude desenvolta e independente. Essa personalidade atrevida de Voltaire gera mais preocupações para o seu pai, que ansioso com a vida desocupada que o filho leva, consegue para ele um emprego de secretário do embaixador francês na Holanda.
Porém, a viajem acaba mal, pois Voltaire tem um caso com uma moça, chamada Olympe Dunoyer, e é mandado de volta para casa. Eis que Voltaire tem então, uma primeira aventura dolorosa, pois decide escrever um poema sobre Felipe de Orleans, o atual regente, poema este intitulado ''Puero Regnante'' (''Uma criança reinando''), no qual o regente e o rei infante são terrivelmente ridicularizados e Voltaire tem então sua primeira prisão, na Bastilha, onde fica confinado por onze meses.
Voltaire foi encarcerado mais de uma vez na prisão estatal da Bastilha; em várias ocasiões foi obrigado a fugir do país; em seus ultimos