trabalho vigilancia sanit ria
Na idade antiga já havia preocupações com as contaminações e propagações de doenças, o cuidado com a vigilância fez com que fossem realizados estudos sobre a água, os alimentos e até mesmo com os lixos consumidos e a maneira de remoção destes, já que as cidades tornavam-se cada vez mais populosas, e conseqüentemente, mais resíduos estavam sendo acumulados (BRASIL, 2002).
O desenvolvimento do processo de formação da Vigilância Sanitária se deu de acordo com os momentos históricos de cada época, partindo dos séculos XVIII e XIX, até os anos atuais. Inicialmente não existia uma Vigilância Sanitária como nos moldes atuais, na qual as atividades ligadas a este órgão eram para evitar a propagação de doenças nos agrupamentos urbanos que estavam surgindo. O Estado executava essa atividade por meio da polícia sanitária, com a finalidade de observar certas atividades profissionais, coibir o charlatanismo, fiscalizar embarcações, cemitérios e ares de comércio de alimentos (SOUZA et al, 2010).
A partir da década de 80, houve uma crescente participação popular e de entidades que representavam vários segmentos da sociedade no processo político. Estes moldaram a concepção que vigora no país no que tange a vigilância sanitária, integrando, conforme norma constitucional, o complexo de atividades concebidas para que o Estado cumpra a função que lhe compete, a de ser o guardião dos direitos do consumidor e provedor das condições de saúde da população (EDUARDO& MIRANDA, 1998).
Segundo Nascimeto (2010), em 1986, com o surgimento das propostas de ações integradas de saúde, a vigilância sanitária começou a ser pensada dentro de prioridades e diretrizes voltadas para o planejamento, programação de ações e capacitação de recursos humanos nos vários níveis hierárquicos. Nesse processo ficou evidenciada a necessidade de promover a descentralização das ações como forma de, efetivamente, garantir uma melhor qualidade de vida aos cidadãos.
Com a Constituição brasileira assumindo