Trabalho um antropólo em marte
UM ANTROPÓLOGO EM MARTE
Trabalho apresentado para a disciplina “Processos Psicológicos Básicos” do curso de Psicologia
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Rio de Janeiro
Agosto de 2011
Introdução
O texto discorre sobre o estudo e a relação do autor com os autistas.
Inicialmente Oliver Stacks narra quando e por quais pesquisadores o autismo começou a ser profundamente estudado. Leo Kranner e Hans Aspenger nos anos 40 trataram o autismo clinicamente, fazendo descrições ricas e precisas. Estudaram diferenciados grupos de crianças autistas. O primeiro, segundo Sacks, vê o autista como um desastre consumado – as crianças observadas por ele eram, na grande maioria, retardadas e apresentavam toda uma gama de movimentos repetitivos; problemas de coordenação e equilíbrio.
Ao contrário de Kranner, as crianças examinadas por Aspenger apresentavam inteligência normal ou superior e menos problemas neurológicos.
Nos anos 70 – Beate Hermelin, Neil O´Conner e colegas, em Londres, formados na nova disciplina da Psicologia cognitiva, dedicaram-se à estrutura mental do autista de maneira mais sistemática. Com seu trabalho observaram uma tríade consistente de deficiência em todos os indivíduos autistas: deterioração da interação social com os outros, da comunicação verbal e das atividades lúdicas e imaginativas.
Kranner e Aspenger continuavam, nos anos 70, a refletir sobre a síndrome que delinearam 30 anos antes. O autismo como tema toca nas mais profundas questões de ontologia, pois envolve um desvio radical no desenvolvimento do cérebro e da mente.
O autismo em uma criança só é percebido, geralmente, por volta dos 3 anos de idade.
O quadro do “autismo infantil clássico” é terrível. Porém alguns jovens autistas, ao contrário das expectativas, podem desenvolver uma linguagem satisfatória, alcançar um mínimo de habilidades sociais e até mesmo conquistas altamente